30 de outubro de 2011

Consumismo

Cada vez que consumo, nasce lixo.
Sociedade sedenta por produtos,
robôs programados para supérfluos.
Deixam seus resíduos para lá,
nós somos a embalagem,
cada vez mais o conteúdo perde importância,
caixas de ar.
Cada vez que consumo, lixo nasce.
Lixos humanos,
estragados,
corroídos
e desperdiçados.
Seres humanos que fecham os olhos para não verem ao seu redor,
se eles acham isso feio,
imagina se olhassem para seus interiores.
Cada vez que consumo, nasce lixo.
Enquanto alguns se fartam de luxo,
outros nadam no lixo,
nadam em busca de uma sub existência,
regando secamente suas miseráveis vidas,
mas são miseráveis de valores concretos,
pois são mais nobres do que aqueles que muito tem e desperdiçam.
Cada vez que consumo, lixo nasce,
pois a sociedade imunda já nasceu 
e aqui cada vez mais se solidifica.


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