18 de setembro de 2011

Eu NÃO te amo

Palavras sopradas aos ventos não me faram acreditar em teus malditos sentimentos.
Você é apenas um funesto inseto que tenho nojo de pisar.
Deixe de desperdiçar tinta e metros de papel com as mesmas palavras.
É constrangedor e irritante suas declarações públicas.
Vai matar-se se eu não te aceitar?
Então morra!
Será menos um para me atormentar.
Oh pare de dizer que faria qualquer coisa por mim,
se isso for verdade o que desejo é que se jogue daquele belo penhasco.
Magoei teu coração?
Mas você irritou meus sensíveis tímpanos.
Até o chão que piso é mais nobre que ti, 
pequeno capacho.
Saia dos meus pés se não quiser ser chutado pelo meu coturno.
Sente falta da minha voz?
Sinto falta do teu silêncio, 
que anseio por um dia tornar-se eterno.
Sou tua perfumada rosa?
Cuidado com meus espinhos!
Pois para mim você é a praga dos meus jardins.
Não percebe que quero ficar sozinha?
Não percebe que você incomoda-me?
Sou seu amor?
Mas para mim  você é apenas um pequeno ser desprezível.
Me ama?
Mas eu NÃO te amo!

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