13 de agosto de 2011

Mundo de plástico


Risos falsos, 
sentimentos vazios, 
olhos cegos, 
pura invenção, 
no mundo da fantasia preferi me tornar bruxa 
pra ver se o sapo enfeitiçava-me, 
mas aqui jaz apenas um príncipe maldito, 
que preferiu se matar do que tolerar a cobrança das princesas Barbie. 
Pra que tantos nomes de cores 
se enxergo tudo em puro negror? 
Sentimentos plastificados vendidos em caixas de papel, 
palavras ditas mil vezes a ouvidos insensíveis. 
Olhos de vidro refletem lágrimas de colírio, 
palavras ao vento, 
sopradas para parecem quentes 
mas no final mostrarem-se punhais em forma de corações pontiagudos, 
nem o coração é real, 
apenas um símbolo para o maldito que continua a pulsar 
em meu peito devastado.



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