22 de janeiro de 2012

Solidão

Sinto o frio da solidão,
não há braços para me aquecer.
O vazio grita em desespero com sua voz de silêncio,
este som fere meus tímpanos.
Vejo um olhar entristecido,
não há ninguém para consolá-lo.
Todos já se foram ou nunca aqui estiveram.
Minha alma arrasta-se encurvada para o caminho da solidão.
Ninguém sentirá a ausência.
O Ninguém é companheiro,
ele sempre está por perto.
A Solidão acorrentou-se aos meus calcanhares,
seus grilhões são pesados.
O silêncio continua a me atormentar.
Olá vozes, onde vocês estão?
Alguém livre-me disso!
Estas correntes machucam.
Estou sufocada neste frio mundo de nada.

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